O ministro Armando Benedetti defendeu o uso de um avião da polícia pelo investigado e afirmou que se tratava de uma "missão de segurança nacional".

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O ministro Armando Benedetti defendeu o uso de um avião da polícia pelo investigado e afirmou que se tratava de uma "missão de segurança nacional".

O ministro Armando Benedetti defendeu o uso de um avião da polícia pelo investigado e afirmou que se tratava de uma "missão de segurança nacional".
A Procuradoria-Geral da República abriu uma investigação para apurar o motivo do uso de um avião da polícia pela deputada Juliana Guerrero em 19 de junho. A viagem, que tinha como destino Valledupar, foi questionada por grupos políticos e seu propósito permanece um mistério.
A funcionária, que atua como coordenadora do Gabinete, foi defendida pelo presidente Gustavo Petro durante um discurso e, agora, também pelo ministro do Interior, Armando Benedetti, que, segundo o presidente, foi quem a enviou para aquela cidade, onde também mora sua família.
'Uma missão foi dada por razões de segurança'
As informações, reveladas pelo Noticias Uno, revelaram que a vereadora e sua irmã, também funcionária do governo, viajavam no avião. A aeronave chegou a Cesar no dia 19 de junho e decolou da cidade na madrugada do dia 20. A viagem foi feita em um avião da Polícia Nacional.

O presidente falou sobre a viagem da autoridade durante seu discurso presidencial. Foto: Arquivo privado.

A polêmica surgiu porque as famílias dos dois funcionários residem em Valledupar. Além disso, a aeronave pertence a uma entidade diferente do Ministério da Justiça, de onde a ordem teria sido emitida. No entanto , o incidente foi justificado pelo presidente Gustavo Petro e por Armando Benedetti.
Segundo o presidente, em seu discurso na última terça-feira, 15 de julho, "o ministro a enviou em uma missão que não era para ela, mas para a Colômbia", referindo-se a uma possível missão oficial que Guerrero estaria realizando em Valdupar.

Ministro do Interior, Armando Benedetti, em Barranquilla. Foto: Ministério do Interior

A informação foi confirmada por Armando Benedetti, Ministro da Justiça, que supostamente a enviou nessa viagem. Segundo o funcionário, a comoção teve origem em um "mal-entendido" que agora será esclarecido, graças à investigação anunciada pela Procuradoria-Geral da República neste caso.
"Por assim dizer, concordo com a investigação da Procuradoria-Geral da República. Ela ajudará a esclarecer os mal-entendidos que surgiram na imprensa", disse ele, apoiando a decisão do órgão e aguardando os resultados da investigação deste caso.
Em relação à viagem específica, ele declarou que "A questão de por que uma missão foi designada para acontecer é uma questão de segurança e outros assuntos que permanecem em segredo por enquanto até que a confidencialidade seja levantada", sem fornecer mais detalhes sobre o que os dois oficiais supostamente estavam fazendo na missão neste território.

Armando Benedetti, Ministro do Interior. Foto: MinInterior

Por outro lado, questionou as críticas ao uso de viaturas da Polícia Nacional pelo Ministério que dirige. Segundo ele, isso se justifica por um acordo que existe há muitos anos, permitindo que os funcionários façam essas transferências . "Isso já dura mais de 15 anos e não entendo por que agora está sendo criticado", afirmou.
Por enquanto, a investigação avança e não há conclusões preliminares que indiquem o real propósito da transferência dos dois funcionários para o município de Cesar. O presidente Gustavo Petro afirmou que "todos os dias saem da Colômbia aviões pagos com dinheiro público para enriquecer ativos privados", e esses aspectos também devem ser abordados.
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